Realmente um dos maiores desafios quando temos o nosso bebê é aprender a lidar com o seu choro.
O choro do nosso bebê em especial tem a capacidade de mexer lá dentro com a gente.
Tem um impacto emocional profundo em nós, também é necessário que seja assim para que possamos ter uma reação de urgência quanto às suas necessidades.
Entretanto, não devemos interpretá-lo exclusivamente sob os sentimentos que nós adultos associamos ao ato de chorar (tristeza, rejeição, angústia…).
Mas estar conscientes que o choro do bebê é fundamentalmente a sua forma de se comunicar.
E comunicar uma série de necessidades diferentes. Como fome, frio ou calor, dificuldades para fazer cocô ou soltar gases, fralda cheia, excessivamente cansado, dificuldade para conseguir adormecer, alguma dor, tédio, entre outras tantas.
Sim, quando um bebê chora devemos atendê-lo, buscar acalma-lo e cuidar das suas necessidades.
Porém nosso objetivo final não deve ser somente “silenciá-lo”.
Podemos usar o choro como uma oportunidade de aprender a entender o que nosso bebê quer comunicar.
Sei que essa conversa de interpretar choro de bebê é algo difícil….mas com entendimento e observação materna conseguimos fornecer ao bebê o que ele realmente está demandando através do choro.
Algumas dicas práticas são:
✅A primeira e muito óbvia, escute com atenção e observe de que forma é esse choro, a entonação, sua expressão facial e corporal.
✅Entenda que nem todo “choro é peito”. O bebê não chora somente para mamar…se ele acabou de ser amamentado de forma eficiente, pode estar comunicando algum desconforto abdominal, cansaço, tédio, sono ou outro incômodo.
✅Busque ter um padrão previsível das atividades e demandas do dia dele, dessa forma você consegue interpretar de forma muito mais assertiva o que ele está precisando.
Não tenha medo do choro do bebê, afinal agora somos os adultos da relação. Preste atenção ao sentimentos que o choro do seu bebê provoca em você, reflita sobre eles, procure entender a si mesma e suas reações também.
Mas busque aprender, observar e se munir de informações para conseguir ser proativa nas demandas do bebê, o que reduz de forma considerável os seus motivos para chorar. Bons conselhos e orientação profissional podem também te ajudar a entender o dia, as necessidades que cada faixa etária tem, como você pode contribuir para o bem estar do seu pequeno.